FAUSTO MOTA
Um mineiro [sobre]vivendo e fotografando em Brasília. Desde criança tive interesse na arte da fotografia. Sou da Geração da câmera descartável LOVE, da Polaroid e das câmeras analógicas. Hoje em dia uso câmera digital, celular e algumas câmeras analógicas. A minha paixão por Brasília se resume em: O seu céu de azul infinito. O branco fascinante de monumentos como a Catedral Metropolitana, o Museu da República e a Ponte JK. O cinza do concreto de vários projetos arquitetônicos criados por verdadeiros gênios. O pôr do sol com aquele alaranjado difícil de ser encontrado numa paleta de cores e que pode ser observado da plataforma superior da rodoviária. O Teatro Nacional e seus blocos de concreto que lembram o joguinho Tetris. O Parque da Cidade com suas pistas de caminhada e corrida cercadas por muito verde. O CONIC com os seu corredores e frequentadores de tribos variadas. O Memorial JK com a estátua do pai de Brasília acenando para o nascer do sol. O mirante da Torre de Tv de onde vejo a exuberante Fonte Luminosa. A Feira do Guará com direito a pastel de queijo com caldo de cana bem gelado. O espelho -d ’água do Palácio do Itamaraty com os seus Papiros e Vitórias-Régias. O Congresso Nacional e o seu jardim de palmeiras imperiais. O verde ou o vermelho (dependendo da estação) da grama na Esplanada dos Ministérios. O Templo da LBV com sua paz reconfortante. As Asas com seus grafites, lojinhas, cafés e achados. E o mais motivo mais amado por todos que moram aqui. Os ipês!!! Roxos, brancos, amarelos e rosas, sou fascinado por todos. A cada clique que faço, sempre me pergunto: Como não se apaixonar por Brasília? Ela fisgou de jeito até a enigmática Clarice Lispector que relatou seu encantamento na Crônica Brasília: Esplendor (1974) “Brasília é uma estrela espatifada. Estou abismada. É linda e nua”.