O Centro Cultural Três Poderes – CC3P é uma unidade subordinada a Subsecretaria do Patrimônio Cultural – SUPAC, órgão da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.

O CC3P coordena as atividades desenvolvidas em três equipamentos culturais da Secretaria: o Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade), o Espaço Lúcio Costa e o Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, do qual a Pira da Pátria e da Liberdade é parte.

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação, desenvolve nos equipamentos da cultura o Projeto Territórios Culturais que proporciona visitas guiadas aos estudantes de escolas públicas ao Centro Cultural Três Poderes e também a outros equipamentos desta Secretaria.
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves

O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves foi criado para homenagear os heróis nacionais, ou seja, aqueles brasileiros que possuíram ideais de liberdade e democracia. O Panteão consagra, também, a memória de Tiradentes, que além de ser um dos heróis nacionais é o Patrono Cívico da Nação Brasileira.

Construído e doado ao governo do Distrito Federal pela Fundação Bradesco, tem três pavimentos e área total construída de 2.105 m², sua edificação lembra o formato de uma pomba e foi inaugurado pelo presidente José Sarney em 07 de setembro de 1986.

A ideia de se erguer um monumento para homenagear os heróis nacionais surgiu no Palácio do Planalto, diante do corpo do presidente Tancredo Neves, inspirado nos ideais de liberdade e democracia que, a exemplo dos seus conterrâneos inconfidentes, tão bem soube representar.

A Pedra Fundamental do Panteão da Pátria Tancredo Neves foi lançada pelo presidente da República da França, François Miterrand, durante sua visita a Brasília, em 15 de outubro de 1985.

Quando o arquiteto Oscar Niemeyer, antes do projeto, começou a estudar o Panteão, seu maior empenho era que ele se integrasse corretamente na praça, que não fosse tão grande, mas também não muito modesto, tivesse, enfim, a escala de importância exigida de um Panteão. Imaginou um monumento severo, sóbrio e requintado, que causasse surpresa e desejo de ser visto de perto.

Espaço Lúcio Costa

O Espaço Lúcio Costa foi idealizado por Oscar Niemeyer e sua construção foi subsidiada pela Fundação Bradesco. É uma justa homenagem de Brasília e do arquiteto Oscar Niemeyer ao urbanista criador do Plano Piloto de Brasília. Foi inaugurado em 27 de fevereiro de 1992, por ocasião das comemorações dos 90 anos de Lúcio Costa.

Localizado na Praça dos Três Poderes, é uma construção subterrânea que abriga em seu interior a Maquete de Brasília, além de cópias dos croquis e do Relatório do Plano Piloto apresentadas por Lúcio Costa em 1957 ao júri internacional que julgou e considerou o seu projeto o vencedor dentre os 26 projetos que participaram do Concurso Nacional do Plano Piloto da Nova Capital do Brasil, além de fotos históricas da época da construção e inauguração da cidade. A concepção da exposição é do próprio autor do projeto da cidade.

Fonte referencial para os turistas e estudantes, a maquete representa hoje mais uma opção para que se possa visualizar a concepção urbanística da cidade, na perspectiva do cruzamento dos eixos, visão possível, anteriormente, só através do acesso ao Mirante da Torre de Rádio e Televisão.

Museu Histórico de Brasília (Museu da Cidade)

Projetado por Oscar Niemeyer, tem por finalidade preservar para a posteridade os trabalhos que se referem à história da construção de Brasília. É o museu mais antigo da cidade, foi inaugurado às doze horas e trinta minutos de 21 de abril de 1960, mesmo dia da inauguração da cidade.

Este monumento é um marco histórico da cidade, pois a solenidade de sua inauguração representou a transferência oficial da Capital Federal do Rio de Janeiro para Brasília. Presentes a este ato solene estavam o presidente Juscelino Kubitschek e comitiva, que ouviram a “Prece Natalícia de Brasília”, lida por seu autor, o poeta Guilherme de Almeida.

Edificado em concreto armado, o monumento apresenta linhas retas e sóbrias. Formado por um bloco longitudinal, que se apoia fora do eixo sobre um cubo, sua característica principal é o fato de exibir frases históricas em suas paredes externas e internas que são revestidas de mármore branco.

No contexto da Praça dos Três Poderes, o museu destaca-se por sua forma plástica e compõe com o Palácio do Planalto, o Panteão da Pátria e o Supremo Tribunal Federal um harmonioso conjunto arquitetônico.

O Museu foi tombado pelo governo do Distrito Federal em 28 de abril de 1982 e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 06 de dezembro de 2007.