29.06.2019
CRACA APRESENTA TRAQUITANA AUDIOVISUAL EM BRASÍLIA
O músico e artista visual lança seu primeiro disco solo buscando a fusão de suas linguagens de trabalho no Brasília Mapping Festival
Craca estará na primeira edição do Brasília Mapping Festival no dia 6 de julho (sábado), para apresentar seu primeiro disco solo: Traquitana Audiovisual. O evento com entrada gratuita acontece no Museu Nacional da República, local que será tela para o videomapping do músico e artista visual. Confira aqui a performance do artista. No dia 7 (domingo), Craca participa de um dos seminários para falar sobre arte, tecnologia e política.
O Brasília Mapping Festival, sob a temática Smart Cities (Cidades Inteligentes), propõe discutir e apresentar as possibilidades artísticas para o futuro das cidades. Contexto que dialoga com a proposta do trabalho de Craca, que acabou de ser confirmado também como artista na Bienal Sur 2019 (Bienal Internacional de Arte Contemporáneo de América del Sur, na Argentina), onde fará uma instalação sonora.
Craca reúne suas principais linguagens de trabalho e suas múltiplas referências sonoras étnicas em Traquitana Audiovisual. Como um personagem inspirado no cinema sci-fi vintage, um homem crustáceo que surge das profundezas manipulando som, imagem e tecnologia.
A sonoridade do disco funde gêneros brasileiros e afro-latinos em bases eletrônicas dançantes. Oito faixas híbridas em timbres e batidas, três delas não exatamente cantadas, mas faladas. O músico, produtor musical, artista visual e DJ adotou o spoken word inevitavelmente influenciado pelas suas principais parceiras, a MC Dani Nega e a compositora Sandra-X. As letras exploram reflexões sócio-política inspiradas pelas circunstâncias atuais. Uma delas, a faixa Latinos, vem com vocal em espanhol. As demais faixas são instrumentais.
“Esse disco é pra ser dançado. É pra servir de trilha sonora para uma viagem. É pra assistir ao vivo junto com as vídeo projeções. Foi cozido num caldeirão repleto de temperos étnicos terceiro-mundistas, em especial latino americanos. Tem guitarrada, cumbia, samba, funk mas tem também algo das veias abertas dos índios e dos negros em suas letras. Tem uma visão para dentro. América do sul. Pois afinal somos todos latinos”, explica o músico.
O tempero brasileiro presente ao longo do álbum é variado. É um brasil seco, quente, de vegetação baixa, retorcida e espinhenta. É um nordeste com tempero de guitarrada. Um sobrevoo por essa geografia que nos é tão familiar. O Brasil é um caldeirão de especiarias.
O disco é uma porta de entrada para o espetáculo audiovisual homônimo, onde Craca une sua música ao videomapping e a outros recursos tecnológicos. Apresentações visualmente maximalistas que frequentemente extrapolam os limites do palco e invadem toda a arquitetura do espaço. Como ele mesmo resume, “Um caudaloso rio de som e imagem hi tech lo fi que liquefazem a concretude estrutural da engenharia botando-a para dançar junto com o público”.
Na capa, Craca também usou artifícios tecnológicos. A arte foi criada a partir da associação de duas imagens por um sistema de reconhecimento de padrões semelhantes, entre o rosto de Craca e crustáceos. Inteligência artificial usada para reconhecimento facial com intenção de gerar um híbrido homem-crustáceo, o personagem adotado pelo artista.
Traquitana Audiovisual chega acompanhado por dois videoclipes que reforçam seu conceito visual e artístico. Brazuka Noir mostra a expressiva performance visual de Craca, com o videomapping, “tocando música e imagens” em tempo real, sincronizando seu próprio figurino luminescente. > Play
Já Cefalópode faz um mergulho na cosmogonia do compositor, através da animação criada pelo artista ilustrador Bruno Nobru. > Play
Um disco feito pra pista a partir da pista, pensando na pista, mas cheio de cacoetes de músico, que é afinal a sua formação. Craca quer instalar o “caos lúdico” por eventos, festivais e palcos diversos, colocando principalmente o público para dançar, seduzidos ainda por uma explosão visual.
Serviço
Craca – Lançamento do Traquitana Audiovisual em Brasília
Brasília Mapping Festival
Datas: 06 de julho de 2019 (sábado), performance
Horário: 22h30
07 de julho (domingo), seminário
Local: Museu Nacional da República
Endereço: Setor Cultural Sul, Lote 02, Esplanada dos Ministérios, Brasília/DF
Telefone: (61) 3325-5220
Classificação: Livre
Entrada gratuita
Mais informações: https://www.brasiliamapping.com.br/
Ficha Técnica: Traquitana Audiovisual
Artista: Craca
Faixas: 8
Gênero: música brasileira, eletrônico, latina
Ano de lançamento: 2019
Composições, arranjos, programações, guitarras, voz, viola da gamba e traquitanas: Craca
Flauta: Gil Mokoi Igarussu
Zabumba: Arnaldo Nardz
Mixagem: Craca
Masterização: Maurício GargelArte da capa: Craca
Distribuição digital: MCD/Escafandro Records
Sugestão de Preço: por faixa $0,99 (iTunes), por faixa R$ 1,99 (Google Play).
Lançamento apenas no formato digital, disponível nas principais plataformas para download ou streaming: iTunes, Google Play, Spotify, Deezer, Apple Music etc.
Traquitana, faixa a faixa
01 – Cefalópode
02 – Catinga
03 – Latinos
04 – Corda Bamba
05 – Fudidos
06 – Brazuka Noir
07 – Forró de corda
08 – Rua
Todas as música são composições de Craca.
Canais Craca:
https://www.instagram.com/cracabeat/
https://www.facebook.com/cracabeat/