O lançamento da adaptação será nesta sexta-feira, 11 de novembro, às 19h, na Livraria Leitura do Conjunto Nacional
O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint–Exupéry, reapareceu sem os famosos cabelos rebeldes por uma boa causa no novo livro do escritor e cartunista brasiliense Arisson Tavares. O cenário é diferente de abril de 1943, quando a primeira edição do livro foi publicada. A guerra agora é contra o câncer, doença que mais mata crianças e jovens de 1 a 19 anos no Brasil.
Nesta nova versão literária, a narração foi modernizada. O rei se transformou em um político. O bêbado trocou de vício, substituindo as garrafas por um celular conectado às redes sociais. Já o piloto virou um médico com o carro quebrado na estrada.
A história é ambientada entre Brasília e Goiânia, apresentando detalhes reais da vegetação local. No livro, o deserto se transformou no cerrado brasileiro, trazendo os tradicionais ipês da região. "Se o pequeno príncipe ama assistir o pôr do sol, imagina diante do lindo céu da capital do Brasil", destaca o escritor.
Confira o vídeo: https://youtu.be/nQo6fPwgiBY
Arte que apoia a causa
Essa não é a primeira campanha voltada para a luta contra o câncer infantojuvenil que o cartunista Arisson Tavares produziu. Em 2021, o gibi "O xerife mais rápido do Faroeste" buscou conscientizar alunos de escolas públicas e particulares sobre a importância do diagnóstico precoce, reconhecendo sintomas e sinais da doença. "Para mim é uma grande alegria ver um trabalho meu sendo usado para este fim. As ilustrações podem falar muito quando ligadas a uma causa. Sensibilizar, divertir e ainda ensinar", disse o artista.
O autor também venceu o Prêmio de Comunicação da Fundação José Luiz Egydio Setúbal 2021, categoria "Campanhas de Comunicação" com a série de vídeos informativos "Câncer Infantojuvenil: Mito ou verdade?".
Sobre o escritor
ARISSON TAVARES DA SILVA é escritor, jornalista e cartunista. É autor dos livros "Evolução Decrescente" (2014, Chiado Books), "No Vermelho" (2013, Novo Século), "O lado do amor que as novelas não mostram" (2021, Chiado Books) e "O pequeno príncipe careca" (2022, Flamingo Edições). Ocupa a cadeira nº 62 da Academia de Letras do Brasil-DF.
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