TEREZA NERY SÁ
Brasília. Tens um pouquinho de cada canto do nome que carrega. Isso aqui iô iô, é um pouquinho de concreto, de deserto, de blocos, azulejos. Ah, essa Brasília! É uma coroa com corpinho de avião, cheia de referências, e ao mesmo tempo, diferente em tempo e espaço. Salve salve, nossa capital, que é aberta para o futuro (sempre foi).
Fotografar essa Brasília é como fotografar uma pessoa. Ela é tão cheia de personalidade. Como disse JK, “tudo se transforma em alvorada nesta cidade”; que é nostálgica, palco de debates e manifestações, livre do eixo norte ao sul, amada por candangos, brasilienses, arquitetos, viajantes, motoristas e passageiros.
Lá se vão 19 anos (e isso é mais da metade de minha vida) a assistir a cidade em seu crescimento cultural, em crescimento com os próprios habitantes da capital; tão novos, tão visionários, certos de um amanhã sempre melhor.